28 de setembro, 2020

TRIBUTO A CHADWICK BOSEMAN

Quando assisti ao filme Pantera Negra, no ano passado, viajei ao reino de Wakanda, me transportei para lá. Uma história absolutamente bem contada. O herói recebe um chamado, recusa, encontra o mentor (o pai dele), aceita o desafio, sofre horrores, luta muito, se defronta com coisas não resolvidas, mentiras, verdades, sobrevive, luta novamente, resolve o problema e entrega a paz em seu reino, Wakanda.

Maravilhoso é pouco para esse filme. Saí do cinema como saía da matinê, na minha infância, após ter assistido ao Tarzan, O Cobra e tantos outros filmes. A empolgação era total. Da mesma forma, saí cruzando os braços, na altura do peito – Wakanda for Ever, querendo ser aquele herói e utilizar toda aquela tecnologia e o Vibranium (metal mais precioso da terra), para resolver todos os problemas de injustiças do mundo.

Um filme inspirador e inclusivo, a começar pelo herói e um exército de mulheres, comandado por uma mulher, que também demonstrou respeito à natureza e às tradições.

Uma verdadeira Jornada do Herói.

Importante ressaltar sua atualidade, cujos temas têm nos preocupado fortemente, nesse momento de acirrado extremismo.

O protagonismo do herói, a meu ver, deve ser o que precisamos adotar, não só para refletir sobre o tipo de vida, mas também sobre o porquê estamos vivendo dessa forma, nesse período de pandemia, ou seja, qual o sentido disso tudo?

Claro, se sairmos sem aprender alguma coisa e sem uma verdadeira reflexão sobre a vida, algo deve estar muito errado.

Dessa forma, a revisão de nossos valores e crenças se faz extremamente necessário, para que possamos nortear nossas vidas, acreditando fortemente, que aquilo que nos trouxe até aqui, não nos garante o futuro, tal o grau de inovação e sua celeridade.

Isso, sem contar é óbvio, que não temos nenhum controle sobre nossa existência e, aqui podemos citar a prematuridade com que faleceu Chadwick Boseman, o grande ator e protagonista do maravilhoso filme, a quem reverencio.

Termino com uma declaração dele, sobre o filme – “É legal ver o que isso significa para as pessoas. Às vezes, na minha cabeça, eu pensava: O que isso significa para o mundo? Isso vale algo? E tenho que dizer que sim, e não por ser algo para escapar da realidade, mas porque quando é feito do jeito certo, isso vira esperança para as pessoas”.